1° BPM - BATALHÃO "FELIPE CAMARÃO" - NATAL

O 1º Batalhão de Polícia Militar - BATALHÃO FELIPE CAMARÃO - foi criado em 04 de novembro de 1836, confundindo-se com a própria história da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, denominado anteriormente de 1º Batalhão de Operações Especiais.
Vem marcando sua atuação na área de Segurança Pública em nossa capital, contando com um efetivo de 552 policiais. Nos primórdios, sua atuação abrangia todos os bairros da zona Sul, onde o policiamento ostensivo era realizado pela 2ª CPM, e a zona Leste e o Centro pela 1ª CPM. Na Zona Norte o policiamento era feito pela 3ª CPM. Com o passar dos anos, o aumento populacional e o conseqüente progresso da cidade gerou a necessidade de aumento do efetivo da policia para melhor garantir a segurança da população, sendo assim, foram criados novos batalhões. Dentre eles, foi criado o 4º BPM para atuar na Zona Norte e o 5º BPM para atuar na Zona Sul e Leste.
Dessa forma, a área de atuação do 1º BPM passou a ser compreendido no trecho da Av. Bernardo Vieira (Morro Branco - Bairro Nordeste) até a Orla Marítima (Praia do Forte - Via Costeira). Ao todo são 20 bairros atendidos. Utilizamos em nossa área o policiamento a pé e motorizado, incluindo motos e bicicletas. Esta diversidade de policiamento vem proporcionando reduzir as ocorrências policiais e , conseqüentemente maior sensação de segurança à população.

1ª CPM/1º BPM - NATAL

A PRIMEIRA COMPANHIA DEPOLÍCIA MILITAR FOI CRIADA PELA LEI ESTADUAL Nº 3791, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1969 E INSTALADA NO DIA 2 DE JANEIRO DE 1971, QUE TEVE COMO PRIMEIRO COMANDANTE O PRIMEIRO TENENTE PM ANTONIO DE PÁDUA CRIZANTE, QUE COMANDOU A COMPANHIA ATÉ 27 DE JUNHO DE 1973, QUANDO PASSOU O COMANDO PARA O TENENTE JOSEMAR DANTAS.

PRIMEIRO CMT DO 1º BPM - CEL LAURENTINO DE MORAIS

CORONEL LAURENTINO MORAIS
Oficial da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Foi delegado de Polícia do município de Mossoró, época que sua esposa – professora Beatriz Leite de Morais se fez a segunda eleitora “inscrita no Brasil, juntamente com Celina Guimarães. Em 13 de junho de 1927, dia em que Lampião juntamente com seus cangaceiros invadiu a cidade de Mossoró, Laurentino de Morais exercia a função de delegado e teve papel importantíssima, com sai coragem e inteligência, para botar para correr o homem mais temido do Nordeste, Francisco Virgulino Ferreira, o famoso “Lampião”. Tenente Laurentino, além de ter enfrentado o valentão nordestino, antes já havia participado de outra importantíssima batalha, a conhecidíssima “Coluna Prestes. Ele foi convocado para lutar contra o banditismo no Rio Grande do Norte. Pai de um único filho, o médico Leide Morais, nascido em Mossoró, a 15 de setembro de 1927, três meses depois da invasão de Lampião a Mossoró.

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FELIPE CAMARÃO - PATRONO DO 1º BPM DA PMRN

Antônio Felipe Camarão - Índio Poti
(Aldeia Velha, RN, 1558 - Arraial da Várzea, PE, 24/08/1648)

Nestor Lima aponta para o dia 13 de junho de 1612 e parece estar certo. Naquele dia, ao se tornar cristão, o potiguar tomou o nome de Antônio Felipe Camarão. O primeiro nome teria sido uma homenagem ao santo do dia, Santo Antônio. O segundo nome seria uma homenagem a Felipe IV, rei da Espanha. E, finalmente, Camarão, que é tradução portuguesa do seu nome primitivo em tupi: Poti.
No dia seguinte ao do seu batizado, Felipe cassou com uma de suas mulheres que, na pia batismal, recebeu o nome de Clara. As solenidades do batizado e do casamento foram realizadas em grande estilo na Capela de São Miguel de Guajerú.
Antonio Soares, no "Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte", transcreve a opinião de D. Domingas do Loreto: "Na guerra da restauração de Pernambuco, ostentou D. Clara, mulher do governador dos índios. D. Antônio Felipe Camarão, o seu insigne valor com os mais ilustres realces: porque, armada de espada e broquel, e montada em um cavalo, foi vista nos conflitos mais arriscados ao lado do seu marido, com admiração do holandez e aplauso dos nossos".
D. Antônio Felipe Camarão, além de grande guerreiro, foi igualmente hábil estrategista. Sua maior vitória foi contra o general Arcizewski, que sentiu humilhado ao perder para um chefe nativo. São suas as seguintes palavras, transcritas por Antônio Soares, no "Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte" : "Há mais de quarenta anos - disse o general - que não milito na Polônia, Alemanha e Flandres, ocupando sem interrupção postos honrosos, mas só o índio brasileiro Camarão veio abater-me o orgulho".
O valente chefe potiguar, pelo seu desempenho contra os inimigos, recebeu diversas honrarias: o título de "Dom", dado por Felipe IV; Brasão de Armas; "Capitão Mor e Governador de Todos os índios do Brasil", e as comendas "Cavaleiro da Ordem de Cristo" e dos "Moinhos de Saure".
Dom Antonio Felipe Camarão morreu, segundo alguns autores, a 24 de agosto de 1648, sendo sepultado na Várzea, em Pernambuco.
FONTE: SITE POTIGUARANDO

7ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA - BRIGADA FELIPE CAMARÃO - NATAL

A 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (7ª Bda Inf Mtz), com o Comando sediado em Natal, foi criada em 7 de novembro de 1973.

Em 16 de julho de 1987, essa Grande Unidade recebeu a denominação histórica "Brigada Felipe Camarão" cujo estandarte histórico foi concedido em 6 de outubro de 1987.

A denominação histórica é uma homenagem ao "índio Poty" – Antônio Felipe Camarão, nascido em Igapó-RN, que, em 1633, deslocou a sua tribo de potiguares para Pernambuco, apresentando-a ao governador Matias de Albuquerque, para lutas contra os holandeses. Felipe Camarão tomou parte em inúmeras ações contra os batavos, notabilizando-se na 1ª batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, quando a sua tribo constituiu um dos quatro terços do "Exército Patriota".

Em conseqüência dos ferimentos sofridos no mencionado embate, Felipe Camarão veio a falecer, não participando da 2ª batalha, ocasião em que o terço de potiguares foi comandado pelo seu sobrinho, o índio Diogo Camarão.

Antônio Felipe Camarão é considerado um dos "Patriarcas da Força Terrestre".

FONTE - SITE DA 7ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA

PALÁCIO FELIPE CAMARÃO

O prédio do Palácio Felipe Camarão foi construído no ano de 1922, pelo construtor Miguel Micussi, sendo inaugurado no mesmo ano no dia 7 de setembro, marcando o Centenário da Indepedência do Brasil, na administração do governador Antônio José de Melo e Souza (1920-1924) e do intendente municipal Teodósio Paiva. Antes, havia no local um casarão de linhas coloniais onde funcionava a Presidência da Intendência Municipal. FELIPE CAMARÃO ALÉM DE SER PATRONO DO 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR, SEDIADO EM NATAL, DA 7ª BRIGADA DE INFANTARAIA MOTORIZADA E DO PRÉDIO DA PREFEITURA DE NATAL É TAMBÉM PATRONO DE RUAS, AVENIDAS E BAIRROS, TANTO NA CAPITAL, COMO NO INTERIOR DO ESTADO RIO GRANDE DO NORTE